«que sentir é este sentir dos meus sentidos a sentir?»
«os sentidos são a engenharia da arte e o sentimento o projeto»
sábado, 11 de janeiro de 2014
deixa-me morrer em teus braços
escravo fiquei do teu amor
escondo o meu peito
para não poderes ver
as cicatrizes da minha alma
marcadas pela rebeldia do meu corpo
quero afastar-me de ti
para não me condenar a amar-te
mas não consigo lutar contra a força
desse teu poder que me domina
com armas que me fazem ferida
os teus lábios ardentes chicoteiam a carne
o teu olhar penetra como uma flecha
vinda da besta dos teus ousados seios
teu sexo masmorra funda onde me prendes
prisioneiro faminto rendido na solitária
onde me torturas a olhar tuas nádegas
ata-me ao pelourinho do teu corpo
e nu abandona-me à luz do dia
para à noite gozar carícias divinas
vindo do sonho da luz do luar
sei que um dia deixarei de sofrer
quando ficar livre de ti
quero apenas pedir-te então
deixa-me morrer em teus braços
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