às
vezes chamo por ele
o
outro meu que não é meu
o
que se exalta em sentimento
o que não lamenta nem blasfema
o que não lamenta nem blasfema
às
vezes queria estar sempre com ele
aquele
que diz que o sonho é vida
porque
vive sonhando
um
sonho que está a ser sonhado
às
vezes queria não ter coração
para
poder ser dois - eu e ele
uma
emoção e a razão
um
menino e um homem
o
puro amor e o nato desejo
a
forte paixão e a firme certeza
como
não queria ser partido
não
ser a sombra nem reflexo
a
mão que escreve e a que dita
a
face oculta e a que grita
tenho
saudade de uma ausência
a
parte inteira de dois em um só
1 comentário:
Vou-me repetir, o que é certo é que gosto mesmo do que escreves
Soberbo!
Beijo grande e Bom Ano
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