entre o vidro fosco
espalhavas teu perfume
de leve pelo vento
estava frio
mas eu senti
um hálito quente
o ruído que se ouvia
na inquieta rua
transforma-se em desejo
e eu te vi nua
eras um retrato
das minhas mãos
onde há muito existias
dentro de mim
e tu não o sabias
sabes agora
que sempre foste
de mim para mim
2 comentários:
Mais um lindo poema teu amigo ...és realmente um mago das palavras um grande abraço Pedro Pugliese
Muito fresco, agradável porque musical e repleto de sentidos, apetece reler outras vezes...Parabéns!
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