traz o inverno este frio
das nuvens já caem as cores
e ouve-se seus gemidos no céu
e a terra
está cinzenta e pálida
pede o branco da neve
mas esta não vem - tarda
e Janeiro
é este frialdade sepulcrário
onde só a chuva se delicia
nas árvores doridas
nos frutos em mágoa
da primavera que não chega
e eu
sinto-me a seguir ao contrário
cada noite é mais fria
não há mulher que se desnude
os beijos gelam nos lábios
apenas chove em meus olhos
só o perfume da lareira me acalma
e tu
quebra este gelo feito da dor
traz um garrafa de vinho
eu tenho uma lareira e o calor
vem beber um copo comigo...
2 comentários:
Queres branco ou tinto :)
Muito bem escrito este poema.
Bjo
ADOREI!
com um poema desse não há frio que dure!
Um brinde,beijinho!
ISa
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