podia chamar-te princesa
e sonhar-te às noites
com “o feliz para sempre”
mas princesas não amam poetas
prefiro chamar-te cereja
apenas uma forma mais doce
que outra qualquer que seja
e “feliz para sempre” fosse
com essa cor e gosto que inveja
outros lábios que não os meus
já que seria eu a morder os teus
é minha a cereja deste poema
e na ponta dos meus dedos
nascem flores de cerejeiras
à beira mar
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