de dia ou de noite na
rua onde passas
caminhas
elegantemente calada
a deixar um rasto de
cio
e eu sigo o meu faro
apesar do frio
tento marcar o meu
território
deixando pedaços do
meu cheiro
espalhados por ai nas
paredes e chão
feito um cão a tentar
chamar tua atenção
mas nesse teu
silêncio eu não sou nada
o som dos teus saltos
altos na calçada
coloca os meus
ouvidos em ação
e os sentidos sentem
o instinto da tentação
mas tu continuas elegantemente
calada
e para ti eu sou figura totalmente desprezada
jamais poderei ser teu amante e tu minha amada
neste momento recordo uma ideia já passada
neste momento recordo uma ideia já passada
do homem ser animal
por transformação
é que se fosses uma
cadela e eu um cão
entre latidos e
cheiros tinha de ti alguma atenção
e seria mais fácil de
poder saciar esta tesão
há mulheres com tal
dom de provocação
que até fazem ansiar
um homem ser cão
3 comentários:
Tenha a certeza jorge que bem assim é porem se também silenciamos elas voltam correndo a falar como matracas rsrs um abraço Pedro Pugliese
É verdade...o homem é um cão mesmo em certos momentos.Gostei da poesia!Bjs
O cio é o causador desta história.Adorei ler!Bjs
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