chove lá fora
eu não tenho onde abrigar
o meu coração
e a chuva cai dentro dele
a água escorre
pelas minhas veias
lavando minhas alegrias
das lágrimas não choradas
nos olhos de um ser
de volta à inocência
da criança mal amada
num qualquer amanhecer
este ser de alma molhada
não chora somente sente
1 comentário:
Comovente teu poema,pois,me idêntico com essa criança.Muitos beijos de Varenka
Enviar um comentário