soubesse eu
de umas quantas palavras
para poder escrever
o que sinto...
fosse eu um tempo
interminável
em gestos e sentimento
fosses tu a invenção
do meu destino
e eu um mero ser eterno
capaz de viver outra vida...
mas há uma falência em mim
cadente de verbo
e roubada pelo tempo
que me impede de exprimir
fico então a olhar teus olhos
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