perdido em ti por um quase nada
a sentir o muito que hei sentido
lembrando as nossas bocas em delírio
na procura delirante da carne alucinada
julguei-me feliz por te sentir assim
com o teu maroto e ardente sorriso
senti todo o universo dentro de mim
quão imenso em tão pequeno paraíso
mas saíste naquele dia - sumiste
quedar-me-ei por ai a andar triste
sozinho pelas tardes ao sol poente
o sonho das minhas noites já não existe
como preciso do pouco de ti novamente
p’ra num quase nada tornar a ser gente
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