quero despedir-me das palavras
que digo eu mais que um poeta?
afinal são só palavras em vão
as que saem de minhas mãos
só confundem as emoções
e enganam esta solidão
enquanto existir o sonho
as palavras não são necessárias
por esta constante negação
cremo as palavras no forno da ilusão
infundido suas cinzas no mar
para jamais voltar a aspirar
esta imperfeita comunhão
entre os sonhos e as palavras
2 comentários:
Parabéns Jorge por mais este magnífico discorrer Um abraço Pedro Pugliese
Lá estas tu com o teu mau feitio....
Faz favor de escrever, eu gosto de te ler os sonhos
Beijos amigo poeta
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